Cinema ambiental e ecocrítica: abrindo os olhos do presente para garantir o futuro no 2º EICA

Para contar a experiência do Cineclube Socioambiental Crisantempo, Mônica Pilz Borba especialista em educação ambiental e co-fundadora do Instituto 5 Elementos – Educação para a Sustentabilidade, revelou que o estímulo para a criação  do cineclube no bairro da Vila Madalena, em São Paulo, em 2008, foi o FICA – Festival Internacional de Cinema Ambiental, que acontece em Goiás Velho todos os anos, incluindo uma mostra itinerante. “Os filmes eram maravilhosos e trouxemos esta mostra a São Paulo, dando continuidade à programação. No início, havia poucos interessados, mas com o apoio das redes sociais este quadro mudou e hoje temos uma média de 70 participantes nas sessões e debates. E o resultado mais importante, é que muitas pessoas e grupos se inspiraram e têm aberto seus próprios cineclubes. Outro serviço importante que oferecemos, é que toda programação desde 2008 está organizada no site http://www.cineclubesocioambiental.org.br”.
O Cineclube Socioambiental Campos, no norte fluminense, segundo Gabriela Scotto, doutora em Antropologia pelo Museu Nacional da UFRJ, se inspirou na experiência do Cineclube Socioambiental Crisantempo para iniciar esta ação dentro da Universidade Federal Fluminense, em Campos dos Goytacazes, o qual tem trazido muitos debates e reflexões importantes com os alunos. Gabriela era cineclubista quando morava na Argentina e acha que o cinema está sendo uma ótima oportunidade de trazer temas atuais e complexos para o debate. Para apoiar o trabalho de comunicação foi criado um blog deste cineclube http://www.cineclubesocioambiental.blogspot.com.br/.

 

Ao trazer uma reflexão sobre a produção de animação com temática ambiental e ecocrítica, Jean Fábio Cerqueira, doutorando em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Mestre pelo Prodema-UFS e professor da graduação em Audiovisual da UFS, apresentou inúmeros exemplos de animações, que em sua maioria transmitem a mensagem de dominação e violência dos personagens em relação a natureza e entre eles mesmos. Ou seja, a cultura da violência vem sendo estimulada há décadas em nossa sociedade, refletindo o atual quadro de degradação do meio ambiente e das nossas sociedades.

 

Em relação aos cineclubes, observamos que os documentários internacionais que abordam questões relativas à globalização interessam mais ao público do que filmes sobre questões locais. Aí fica a pergunta: Será que as pessoas querem se envolver com as questões da realidade local?




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